Já estamos em setembro... Mês do desabrochar das flores, do perfume, da melodia sutil que envolve visão, olfato, sentimento, renovação, amor. Infinito amor é o que a natureza mãe nos oferece agora.
Como falar desta grande dádiva divina que são as flores?
Elas adornam dos salões de festas aos hospitaleiros lares, fortalecem laços familiares, afetivos, românticos ou convencionais. Fazem homenagens de alegria ou saudades nos cortejos.
Ah! Lindas e doces flores.
Que hoje chegam até a curar, curar as almas humanas que humildemente aguardam a ajuda desta querida flor que virou remédio.
As plantas são fundamentais para a vida na Terra. Elas têm sido usadas desde o princípio dos tempos como fonte de nutrição e abrigo. São essenciais para a sobrevivência da vida humana no planeta, a começar pela tarefa mais básica de converter dióxido de carbono em oxigênio.
A ação das essências florais pode ser comparada aos efeitos que experimentamos ao ouvir uma peça musical particularmente emocionante ou ao contemplar uma inspirada obra de arte. As ondas luminosas ou sonoras que chegam aos nossos sentidos podem evocar sentimentos profundos em nossa alma, que indiretamente afetam nossa respiração, ritmo da pulsação e outros estados físicos.
Para mim, FLOR significa AMOR na sua forma mais profunda e íntima.
Quando observamos um botão podemos perceber a inteligência permeando este ser vegetal que se doa completamente a nós, realizando a sublime missão de crescer, embelezar e transmutar (morrer).
Hoje percebemos um universo de mudanças. As pessoas buscam a compreensão do vazio em seus corações, algumas já enfermas física ou psiquicamente, procurando ajuda e conhecimento para amenizar ou curar seus males.
As estações sucedem-se no seu ritmo natural.
O inverno é o sono das coisas...
A primavera é o despertar...
A flor e a planta morrem para renascer, murcham para reflorir.
Nenhum sacrifício é vão.
Imitando as flores que, mesmo tendo suas pétalas rasgadas pelo granizo, não deixam de exalar perfume, também nós não permitamos que as tribulações nos roubem a paz de espírito e a imensa vontade de viver.
(trecho -Paula Virginia Garcia Portela)